quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Carta breve ao amigo que vai

Herbert,
sinto que com você foi um pouco da minha poesia. Já não tenho mais os olhos atentos do meu primeiro leitor. Não tenho mais a quem mostrar em primeira mão as confissões apaixonadas da minha insensatez.
Se hoje às vezes me sinto poeta, devo somente a você. Obrigado por ler as entrelinhas de mim e das minhas palavras.
Vai com Deus, amigo. Olha por nós nesse mundo louco e cinza. Hoje um pouco mais cinza talvez.

Mario Brant.