quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lição pra vida

Samantha: "Carrie, you can't date your fuck buddy."

There's two kinds of guys. The ones who hold your hand and the ones that fuck you.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Confessions on a night floor

Ainda que eu prometa que não vou mais ligar ou mandar mensagens, que vou esquecer que você existe, esquecer suas grosserias ou indiferenças, que eu prometa que tudo vai ser diferente amanhã e que conhecerei uma pessoa assim que sair de casa, você sempre liga e estraga todos os meus planos de pseudo-liberdade. Eu realmente não queria que fosse assim. Não mesmo. Por que você simplesmente nao percebe os sinais? É tão nítido. Não vê? Nós na praia a noite. Abraçados. Nus. Sob estrelas. NÓS ABRAÇADOS NUS SOB AS ESTRELAS! É impossível que não enxergue, meu Deus! É simplesmente improvável que nao perceba toda a supra simetria que existe em nós dois, ainda que nossos assuntos se percam um pouco no meio do caminho e desfiles e obturações vão em direções contrárias. Você não sentiu o encaixe? Sei que sentiu! Eu vi que sentiu! Então por que não pára com essa brincadeira chata de não gostar de mim, de não se entregar pro óbvio? Você acha que vai encontrar alguém como eu assim, fácil? Alguém que vira poeta por causa de uma constelação estúpida, que nem ao menos mostra um caminho preciso? Você que pareceu tão sensato e comparsa das matemáticas, é trouxa ao nao enxergar essa aritmética tão simples e tão perfeitamente ali, debaixo dos olhos. É tão óbvio! Jura que não vê? Céus! Não consigo conceber! Sério mesmo! Como você não consegue perceber aquele "it" que aparece entre uma batata e outra, aquele olhar por entre os hambúrgueres e todos aqueles sorrisos sem graça de quando os olhos se encontram. Aquela faísca de quando nossos braços se encostam, com o carinho velado no corredor do shopping. Ta ok, eu sei, te conheci apenas ha alguns dias, mas eu sei que é. Simplesmente sei. Eu sinto o encaixe. Não me chama de louco! Eu sei que vc deve sentir também. Se não sente, vocé é o louco. O tempo não significa nada, babe. Absolutamente nada, quando existe a vontade de ver, de saber como está, de querer estar dentro. Ainda que sejam só duas semanas, eu sei que está ali. O que você acha é aquilo que cresce nas nossas calças quando nos encostamos? Aquilo é encaixe, meu caro. Encaixe puro e simples. É liga. E a nossa liga é boa. Só não deixar morrer. Por mim. Por você. Por nós. Por qualquer coisa! Tá ali! É claro demais... Estamos ligados pra toda a vida, por mais assustador e eterno que pareça. Não lembra quem estava lá, saindo sorrateiramente de onde foram flagrados lençóis e camisinhas? Era eu! Isso não é suficiente? Impossível que não seja. Pra sempre vou estar ali, na sua história, porque foi eu quem eles viram. Até eles viram, como você nao consegue? Eu sei que parece precipitado e realmente é. Muito. Mas mesmo assim, é algo tão certeiro quando voce encosta em mim, que já não me importo com mais nada. Só por favor, não tenha a incompostura de ler tudo isso que acabo de escrever, é louco demais até pra mim, nascido e criado nessa insensatez particular insolúvel e incurável.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cruzeiro do Sul

Pra que o Cruzeiro do Sul se já sei para onde meu norte aponta? Pra nada mais me servem essas ou outras estrelas se ainda não sei qual é a sua direção. Enquanto nao me mostrarem seu caminho, bússolas ou astros pretensos não me terão utilidade.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

I'm free

Eu sou um homem livre.
Nas pernas tenho asas e meus lábios tem gosto de nuvem.
O mar corre nas veias, levando consigo o sal da terra. O sal da minha terra.
Eu moro no vento. No vento que balança os meus cabelos quando chega o sol da manhã.
Eu sou um homem livre.




Sou livre e adoro me ser.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bringing sexy back

Bastante tempo depois da minha última postagem, decidi reativar meu blog e dar meu nome a ele. Não tenho vocação pro anonimato. Mesmo que ninguém leia, sempre vou saber que em algum servidor do mundo, residem palavras minhas que de alguma forma substituem um frasco de Prozac.
Retomo meu tarja-preta com minha mais nova crônica. Escrevi ontem mesmo. Tava lendo um livro da Fernanda Young (inexprimivelmente perfeita) e ela me inspirou a escrever uma carta. O destinatário provavelmente nunca vai chegar a ler, mas na verdade, tanto faz. Acho que algumas palavras foram feitas para serem escritas, apenas.


Carta para o ex namorado

Você se foi, né? Tantos planos, tantas vitórias e derrotas, tantos "pra sempres". Acabou. Uma pena. Não que eu tenha algum ressentimento disso, não mesmo. Acho que realmente já tínhamos usado até a última gota de sei lá o quê que nos mantinha juntos e realmente não dava mais. Mas, apesar de termos brigado um pouco feio, sinto sua falta. Sim, eu sinto sua falta mesmo, não preciso ter medo de falar isso, mesmo sabendo que não trago mais bons significados pra você e que talvez hoje você até me odeie ou despreze. Você sabe que apesar de leonino, orgulho nem sempre é o meu forte. Sinto falta do que eu tinha quando você estava comigo. Não sei se é bem falta. Creio que seja mais uma pequena crise de abstinência. 14 meses, né? Senti muita coisa nesse tempo todo, jamais poderia negar. Acho que é disso que sinto a falta. Desses sentimentos que só você me fazia sentir e só você vai me fazer sentir pra sempre. Porque, você sabe, né? cada pessoa no mundo faz a outra sentir de uma forma diferente. Você me fazia sentir bem. Mal às vezes. Muitas vezes. Chorei baixinho por sua causa incontáveis vezes, mesmo que tenha me feito de durão e dito que não choro de amor. Acho que nos fizemos sofrer muito mais do que merecíamos. Traímos, fomos traídos... Pra quê? Acho que foi porque nossos 21 anos ainda não nos ensinaram que o ego nem sempre é o mais importante quando se quer ter outro alguém do nosso lado. Deve ter sido por isso, não sei.
Eu só queria te dizer com essa carta, que te amo ainda. Não como amei um dia, mas amo. Apesar de, como diria Lispector. Amo o que você foi, o que fomos, tudo o que você trouxe de bom pra mim. O que trouxe de mal também. Até porque, é disso que sou feito hoje, do que as pessoas me trouxeram de ruim e de bom. Sinto muitíssimo que você não me goste mais. É realmente uma pena. Não sei se te quero por perto por hora, mas sei lá, fechar a porta assim me parece tão feio e tão eterno.
Espero que você seja muito feliz, muito mesmo. Espero que seja feliz em voce como sou feliz em mim. É uma sensação única que eu realmente te desejo. Espero também que encontre um novo amor que seja o que não pude ser. Essa esperança é meio complexa, porque sinto um pouco de ciume ainda e sempre vou sentir, mas espero mesmo assim. Quero muito também que você emagreça e fique com o corpo perfeito como sempre quis, mesmo que eu ache você muito mais bonito assim, fortinho. Espero que você fique cada dia mais lindo e que eu me orgulhe em dizer pra todo mundo que um dia fomos namorados. Quero que um dia você também sinta esse orgulho besta, se por acaso um dia seu ressentimento passar. Outra coisa que quero muito é ver uma novela sua na televisão. Eu te prometo que vou assistir todos os dias, ok?
Bem, é isso. Acho que já falei tudo o que eu queria. Talvez voce nem leia essa carta, mas tudo bem. Acho que você deve sentir isso tudo o que eu disse. Sempre tivemos uma conexão boa, apesar de não aproveitar muito isso. Fica bem, tá?
Um grande beijo,
Maxi Brant.

PS: Não foi um filho que nasceu morto. Foi um filho que nasceu, criou suas asas, voou e foi ser feliz, como ele sempre mereceu.